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Mostrando postagens de novembro, 2010
"Todos sentimos medo da dor, do fracasso, da crítica maldosa, da doença, da morte, mas todos nós soubemos defender, alguma vez, nossos pais ou nossos direitos. Não há, pois, ninguém que possua a coragem em estado puro. Não se encontra a coragem na palma da mão: está escondida nos mais profundos recantos do coração, como uma mina oculta que deve ser descoberta e explorada”.

Nossos Enganos

Às vezes eu fico pensando tanto, em tantas coisas, que minha cabeça dá um nó; e que coisas são essas, você me pergunta? Eu não sei responder-lhe, porque são tantas! Principalmente na fragilidade do ser humano em deturpar os sentidos, em buscar o infindável, em coexistir apenas com o que o mundo oferece. Aí eu penso que: realmente, somos responsáveis por nossos próprios enganos (como diz a música docemente cantada por Angela Rôrô) – e estes tais enganos emanados por nós, são somente nossos. Eu sei, que a sociedade nos impõe padrões, que geralmente são impossíveis de serem seguidos, mas mesmo sabendo disso, o ser humano tende a segui-los “custando o que custar”, às vezes, isso infantiliza as pessoas, por elas não tomarem uma atitude própria e dizer o que realmente importa. Mas novamente repito: fazemos de tudo para adentrarmos nesse mundo, para estarmos inseridos nesses grupos, pois, em nosso consciente coletivo já existe a ideia de que se você não se enquadrar (dá uma sensaç

Sinal dos Tempos

é um emaranhado de sentimentos que essa música se deixa traduzir aos meus ouvidos, ela consegue adentrar e ultrapassar o que existe dentro de mim....É preciso tanto, é preciso tudo, existem muitas maneiras de encarar a nossa existência! SINAL DOS TEMPOS                     (Ednardo) É preciso fazer uma canção Um trato, uma entrega, uma doação É preciso a chuva escura, a noite A solidão É preciso tudo agora Um dissabor uma vitória uma confissão A voz de um instrumento e a tua mão Que nos faça acordar Sim Meias palavras não bastam É preciso acordar É preciso mergulhar mais que mil pés Onde Netuno traça o rumo das marés É preciso acertar a direção dos pés Quando os velhos caminhos se esgotam E os tempos não voltam Não voltam É preciso alcançar outra estação Mesmo com sono mesmo cansado solto como um cão É preciso o sol e a rua a tarde A multidão É preciso Atravessar lá fora Um corredor um rio da história uma revolução O caos de uma palavra nova, um sim

Sonhei

Sonhei e fui, sinais de sim, Amor sem fim, céu de capim, E eu olhando a vida olhar pra mim. Sonhei e fui, mar de cristal, Sol, água e sal, meu ancestral, E eu tão singular me vi plural. (Lenine)

Barreiras arquitetônicas e Barreiras atitudinais

Em muitos ambientes encontram-se barreiras que dificultam a acessibilidade no espaço e para o Turismo uma cidade acessível é uma com melhor qualidade de vida para todos.  Foto: Google Imagem De acordo com algumas pesquisas que realizei na Secretaria de Turismo em Petrolina-PE, enquanto estudante de Bacharelado em Turismo, notou-se que exite um plano diretor que concerne à acessibilidade, no entanto este plano está ultrapassado, pois se refere apenas há rampas de acesso; deste modo, e a partir dos questionamentos levantados, a Secretaria se mobilizará para criação de um novo plano diretor, criando uma comissão com pessoas com mobilidade reduzida onde irão ser discutidas propostas além de rampas, e transportes, mas principalmente as relações interpessoais, pois, como sabemos, a maior barreira não é a arquitetônica, e sim as atitudinais, que são as chamadas barreiras de comunicação, discriminatória e invisíveis. Cabe ressaltar, que essas barreiras existem devido à falta de viabili

Não me deixe só que meu destino é raro

  "Não me deixe só Eu tenho medo do escuro Eu tenho medo do inseguro Dos fantasmas da minha voz Não me deixe só Tenho desejos maiores Eu quero beijos intermináveis Até que os olhos mudem de cor"

Cultura e Desenvolvimento sustentável

Recentemente participei de uma videoconferência sobre “Cultura e Desenvolvimento sustentável”; o debate contou com a presença do secretário de Cultura, Márcio Meirelles, que fez a abertura da videoconferência, e do coordenador do Observatório da Diversidade Cultural – ODC, José Márcio Barros, e do professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da Universidade Federal da Bahia – UFBA, Paulo Miguéz, além de pessoas de várias cidades do estado da Bahia, onde expuseram questões de âmbito local e estadual, como foi apresentado a experiência do movimento de organização comunitária e experiência da associação de desenvolvimento sustentável da região Sisaleira – APAEB, através de uma exposição simultânea de seus produtos. José Márcio Barros destacou questões que me chamaram atenção, sobre a relação entre cultura, diversidade e desenvolvimento, que não podem ser encaradas como uma questão imediata, linear e natural, pois é preciso se ter um modelo sustentável e não apenas a co

Parafraseando Fernando Pessoa

"Outras vezes ouço passar o vento, e acho que só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido."