Essa latência que permeia meu espaço não diz exatamente o que sou; esse medo das profundidades dos vazios não fala por mim; esse amor inacabado, desfeito pelo tempo, escondido nas memórias inabitáveis, não ressoa o que sou. O que sou não se substantiva. E por isso não se diz com palavras. O que sou é o que sinto.