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Caminhada dos Umbuzeiros






Foto de Gildemar Sena - IV Caminhada dos Umbuzeiros

Foto de Gildemar Sena - IV Caminhada dos Umbuzeiros

Foto de Guidyon  Augusto - IV Caminhada dos Umbuzeiros

Foto de Roberto Dantas - IV Caminhada dos Umbuzeiros



Foto de Yane Andrade - IV Caminhada dos Umbuzeiros


Foto de Rodrigo Souza- IV Caminhada dos Umbuzeiros

Foto de Rodrigo Souza- IV Caminhada dos Umbuzeiros



Foto de Yane Andrade - IV Caminhada dos Umbuzeiros
Foto de Gildemar Sena - IV Caminhada dos Umbuzeiros


Foi na Caminhada dos Umbuzeiros, que se abriram as estradas que fazem de meu ser gente que é gente e acima de tudo, gente povo de identidade.
Foi nos caminhos de Conselheiro, que guiamos nossos passos em busca de algo, e esta compreensão do que buscamos está contida em cada passo que permeia o solo caatingueiro. Buscamos compreender os caminhos espinhosos que sentiu de perto o massacre de um povo que lutou bravamente pelos seus direitos. E de longe, ouço o grito de um sonho e me deparo  com a coragem de um povo que não se rendeu; se Canudos expõe as raízes profundas da simbiose de Antônio Conselheiro com seu povo, paira no ar a resistência de quem cultiva vida em seu pedaço de chão. 
Cada caminhante no seu ritmo, conhecendo seu limite, ultrapassando-o, e o silêncio carregado de sentidos permeou muitos espaços, o silêncio agitava nossa mente, era um diálogo eloquente consigo mesmo. Sentimos no solado dos nossos pés, o fervor do chão ressequido que pede chuva; porém, as paragens verdes invadiam de esperança nossos sentidos, ressigficam o que é ser SERTÃO. O sertão vive em nós, o sertão somos nós, somos àqueles espinhos, somos o chão seco e fértil, somos a seca e o gotejar que paira do céu; nos iluminamos e brotamos no verde que ressurge. O sertão é metamorfose, e assim nós somos. 
Explicar as experiências vividas durante esse processo de imersão na caatinga e dentro de nós vai além do que as palavras podem expressar. E eu ainda estou concebendo esse entendimento...

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