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Meu pequeno,

Um dia, eu e sua mãe fizemos um pacto, desses de crianças que vislumbram um futuro cheio de amor e realizações, um pacto de primas-irmãs, cúmplices de alegrias e de medos.
O pacto era grandioso, combinamos de partilhar entre si o papel de mãe para os nossos frutos, não te gerei em meu ventre, mas te gerei em meu coração, minha alma desde sempre te esperava, e você chegou para me ensinar tudo o que não sei, mas que preciso aprender. No dia 24 de Janeiro de 2017, sua mainha, sentiu as batidas fortes de seu coração dizendo que já estava na hora de abrir os olhinhos para o mundo, e foi então, que de cima de uma serra, às 5h, recebi o telefonema avisando que você iria desabrochar.
Foi um ano de descoberta, de medo de não saber os motivos pelos quais você estava chorando, querendo se comunicar com nós adultos desentendidos dos sentidos de ser criança. Dentre esses 12 meses, tive que me ausentar fisicamente, quero que saiba, que distância alguma interromperá minha missão, de também ser sua mãe.
Um ano se passou, foi rápido? Foi... Hoje você gira e se expande ao novo, um novo ciclo de descobertas incríveis. E eu estou aqui, girando contigo ao redor do sol, brilhe meu amor, os teus passos estão sendo abençoados.

Com amor,
de sua Dinda.


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